Um
grupo de pesquisadores da Johns Hopkins University fez um estudo (AGES
Reykjavik Study) na Islândia, com 600 pessoas, onde foram observadas as alterações na epigenética, e descobriram que os bons hábitos alteram-na positivamente. Este é um óptimo estímulo para adoptarmos bons hábitos de vida.
A epigenética é definida como
modificações do genoma que são herdadas pelas próximas gerações, mas que não
alteram a sequência do DNA. Por muitos anos, considerou-se que os genes eram os
únicos responsáveis por passar as características biológicas de uma geração à
outra. Entretanto, esse conceito tem mudado e hoje os cientistas sabem que
variações não-genéticas (ou epigenéticas) adquiridas durante a vida de um
organismo podem frequentemente serem passadas aos seus descendentes. A herança
epigenética depende de pequenas mudanças químicas no DNA e em proteínas que
envolvem o DNA. Existem evidências científicas mostrando que hábitos da vida e
o ambiente social em que uma pessoa está inserida podem modificar o
funcionamento de seus genes. (Marcelo Fantappié)
Isto significa que, aquilo que comemos altera o que pensávamos ser irremediável: a genética. Um bom estilo de vida livra-nos dessa carga e, podemos ter uma vida saudável. Só precisamos fazer boas escolhas na nossa alimentação para silenciar os genes da doença.
A nutrigenética apenas completa esta descoberta, revelando-nos o que já disse: a alimentação influência os nossos genes. Aquilo que ingerimos determina a nossa saúde. Já é possível evitar qualquer tipo de doença com a alimentação correcta. E claro, um bom estilo de via que inclua exercício físico e evitar os medicamentos (devem ser vistos como uma emergência e nunca como um estilo de vida). É evidente que existem os ditos alimentos funcionais, fundamentais para este tema. São alimentos que contém benefícios muitos específicos benéficos para doenças específicas. Embora, uma alimentação alcalina, de uma forma geral, evitará o surgimento de qualquer doença.
Qualquer doença é um sintoma de que o organismo não está bem. Os medicamentos disfarçam e remediam, mas não curam. É preciso actuar na fonte. É como querer tratar um peixe que vive numa água suja. Não adianta tratar o peixe, se o estilo de vida e alimentação (água) continua o mesmo. Ele voltará a ficar doente.
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