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segunda-feira, 2 de junho de 2014
Consciência: o caminho da felicidade
Holy Fire (Alex Grey, 1986/7)
No
nosso dia-a-dia, raramente somos pessoas coerentes. Grande parte de nós não
sabe realmente quem é, o que sentimos, o que queremos. Parece que nos falta uma
identidade que nos assegure uma forma de vida plena, coerente, sem os
transtornos da mente. Preocupamo-nos constantemente em agradar os outros, em
sentirmo-nos integrados a todo custo, colocando a nossa identidade em causa. Porquê?
Se reflectirmos, tudo começa na infância. Desde tenra idade somos impedidos de
sermos quem somos, de expandir a nossa criatividade, os nossos pensamentos,
somos impossibilitados de construir a nossa identidade. Na adolescência somos
impelidos a corresponder a normas padrão como se fossemos todos iguais. Somos quase
obrigados a ser outra pessoa em detrimento do nosso ser e da nossa consciência.
Quais as consequências disso? Penso que é óbvia. Se perdemos a nossa consciência,
a nossa pureza de pensamento e de acção, o que nos resta? Viver uma vida de
mentira levou-nos à tristeza, às depressões, às doenças, enfim, a uma lista interminável de problemas que afectam a nossa harmonia, a nossa estabilidade
emocional e física, e tudo isto porque não vivemos de acordo com a nossa consciência.
O que nos resta? Recuperá-la, porque a consciência não nos permite fazer nada
de ruim. Como? O primeiro passo é ter consciência disto que se está a falar, e
a mudança vem por si. É um processo de reconstrução. Para isso considero
importante focarmos a nossa atenção na construção da harmonia que só florescerá
quando o corpo, a mente e o espírito estiverem em sintonia. Aí encontraremos o nosso equilíbrio.
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