Evitrinne Amor à Saúde: Ómega 3 e Ómega 6: quanto devemos ingerir?

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ómega 3 e Ómega 6: quanto devemos ingerir?

O equilíbrio entre ómega 3 e ómega 6 é fundamental para uma boa saúde, mas não é o que acontece na actualidade. Por isso estão a surgir muitas doenças crónicas e degenerativas (doenças mentais, arteriosclerose, AVC`s, tromboses, doenças cardíacas, cancro, visão, depressão, artrite, artrose, problemas de memória, diabetes, Alzheimer, etc.) Uma alimentação rica em Ómega 3 previne todas estas doenças. 



Qual a quantidade a ingerir de cada ómega?

Devemos ingerir (2 a 3 partes de Ómega 6) para cada (1 parte de Ómega 3).

Actualmente grande parte da população está a ingerir 40 partes de Ómega 6 para cada 1 parte de Ómega 3, e por isso as doenças surgem mais cedo ou mais tarde. O nosso organismo está constantemente inflamado. Um corpo inflamado é uma porta aberta para qualquer doença.

Ómega 3: é anti-inflamatório e encontra-se em maior quantidade:
  • Grandes quantidades no peixe (cuidado com os peixes de grande porte por conterem metais pesados. Dê preferência a peixes pequenos como alimento regular, como a sardinha). Escolha peixes do mar e não de viveiro (os de viveiro não tem ómega 3).
  • Algas
  • Sementes de Chia
  • Sementes de linhaça
  • Nozes
  • Verduras
  • Suplementos: as cápsulas de ómega 3 que se vendem, poucas são de qualidade. Para sabermos se o suplemento é de qualidade temos de deixar uma cápsula no congelador durante 5 horas. Depois retiramos e espetamos um palito. Se furar o ómega 3 é de qualidade. Se não furar, e estiver congelado, é porque ele oxidou e já não serve para consumo. 

Ómega 6: é inflamatório e encontra-se :

  • óleos vegetais; 
  • hidratos de carbono (massa, farinhas, arroz branco, pão, bolachas, etc.)
  • Carne
Uma vez que para a maioria da população os hidratos, a carne e óleos vegetais são a base da sua alimentação, acabam por ingerir demasiado Ómega 6, e praticamente nenhum Ómega 3. 

Sugestões:
  • Dê mais preferência ao peixe do que à carne na sua alimentação diária. 
  • Prefira azeite em vez de óleo.
  • Diminua a quantidade de hidratos e prefira os integrais (arroz integral) e hidratos sem glúten

A saúde não é gratuita. Mais cedo ou mais tarde a factura chega-nos. Mas podemos escolher o tipo de factura. Cuide da sua saúde, que a sua saúde cuidará de si!

Nós somos aquilo que comemos, absorvemos, pensamos e amamos! (Lair Ribeiro)

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